Ao atuar com redes, é normal se deparar com os termos GBIC e SFP que, apesar de servirem para uma mesma finalidade, são distintos. Por isso, muitas pessoas acabam se confundindo. Se você já passou por essa situação ou tem dúvidas sobre a diferença entre os dois, continue lendo para descobrir!
O que são os módulos GBIC e SFP?
Eles são Transceivers ou Transreceptores em português, e agem como uma adaptação para os dispositivos se comunicarem com a tecnologia de fibra óptica e as novas velocidades do padrão Gigabit, trazendo compatibilidade entre elas.
Para que os dados sejam transmitidos através de grandes distâncias (centenas de quilômetros), são necessários lasers que podem carregar as informações. A distância que os dados serão capazes de percorrer e o tamanho do serviço por porta são definidos pelos transceptores, que comportam múltiplos tipos de alcance e capacidade para que os clientes possam montar o equipamento de acordo com suas respectivas necessidades.
Qual a diferença entre GBIC e SFP?
Primeiro foi criada a tecnologia GBIC, que é um módulo maior e tendo um padrão próprio. Depois, veio o SFP com o mesmo padrão, porém, em menor dimensão, sendo conhecido por muitos como Mini GBIC.
Como o GBIC é maior, ele permite conectores de fibra mais largos, mas, em consequência, ele ocupará mais espaço. Então, se o espaço disponível for apertado e as fibras forem mais finas, o SFP se torna o ideal.
Qual escolher?
A escolha entre GBIC e SFP não fica exclusivamente a critério do cliente, pois ela é determinada de acordo com o encaixe do dispositivo e pela largura do cabo a serem utilizados. O que você pode escolher é: antes de comprar o equipamento, analisar o tipo de transceiver que ele exige. Como um não pode ser conectado na entrada de outro, fique atento às descrições do aparelho para não errar na compra!