Você sabia que em grandes empresas como Apple e Google o número de mulheres no quadro de funcionários chega, em média, a apenas 30%?
No vale do silício, os números são ainda menores quando falamos sobre os cargos executivos, chegando à média de 11%.
Mesmo as mulheres sendo maioria nas universidades, quando se fala de tecnologia, elas são minoria.
Porém, empresas do setor têm se empenhado para mudar esse cenário e igualar a presença e remuneração no mercado.
Por que há poucas mulheres nessa área?
O estereótipo é de que mulher nunca pode errar. Se a mulher não for perfeita em tudo, ela não é boa o suficiente. Esse tipo de pensamento acaba gerando maior cobrança por parte da sociedade, e a ideia de que tecnologia não é lugar para mulheres acaba se disseminando ainda mais.
Uma pesquisa britânica mostrou que a economia do país poderia ser beneficiada se mais mulheres trabalhassem no setor de TI, pelas habilidades de comunicação e ideias mais inovadoras.
Por isso, temos a necessidade de falar sobre esse assunto e inspirar mais mulheres a ingressarem no mundo da tecnologia.
Mulheres na TI não é novidade
O ambiente predominantemente masculino e a competitividade desigual podem fazer com que essas profissionais não se sintam acolhidas e fiquem isoladas.
Mesmo existindo comunidades femininas que se apoiam e ajudam na trajetória de outras mulheres na tecnologia, ainda assim, pouco se fala das contribuições femininas e de sua importância.
As mulheres tiveram grande responsabilidade na construção das bases da computação e da internet, e foram simplesmente apagadas da história.
Você sabia que o primeiro ser humano considerado programador foi uma mulher?
Essa mulher é a Ada Lovelace, uma matemática. Ela foi uma das responsáveis por desenvolver o computador que temos hoje e criadora do primeiro algoritmo do mundo.
Outro grande exemplo é Hedy Lamarr, conhecida por seu trabalho como atriz de Hollywood. Ela foi uma cientista responsável por várias invenções que inovaram a tecnologia, uma dessas invenções serviu como base para a criação do Wi-Fi.
Temos a Grace Hopper, analista de sistemas da Marinha Americana e criadora da linguagem de programação Flow – Matic, que serviu como base para o COBOL, ela também inventou o termo “bug”.
Por fim, a Stephanie “Steve” Shirley, criadora da primeira “Software House” remota na década de 60. Ela inventou o termo “freela” e foi inventora do primeiro software embarcado da Boeing.
Apesar desse apagamento histórico, atualmente o número de mulheres na área tem crescido, graças à constante evolução do mercado de tecnologia.
CONCLUSÃO
Segundo a diretora de vendas corporativas da CommScope, Elayne Martins, é preciso estimular a mudança na base de formação acadêmica e profissional.
Talvez pelo fato de o mercado de tecnologia estar em constante evolução, estes paradigmas estejam sendo quebrados mais rapidamente.
A geração de hoje veio para inspirar a geração do amanhã, para que não haja mais distinção de gênero e que todos que desejarem trabalhar com tecnologia, tenham oportunidade.
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